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Vacinas, Boçal e Rendição ao Novo Ordem Mundial

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 Todas as Glórias a Srila Prabhupāda. Como tínhamos mencionados em outras matérias, a posição dos líderes do atual movimento Hare Kṛṣṇa se encontra em completa harmonia com o atual sistema materialista de vida. Embora Srila Prabhupada esteja presente em seus livros, etc; as ideias de seus ditos representantes se encontram saturadas de especulação e adoção de normas que fogem da realidade espiritual.  Contradições, como adorar ao Senhor Krsna com um boçal no templo, cantar mantras e tocar instrumentos de máscara, obrigar as pessoas a usar uma máscara, é um simples exemplo de que tudo não passa de um show externo.  Consequentemente, vemos como supostos gurus e líderes incentivam como escolha certa de vida, a aplicação de uma vacina que não tem nenhuma garantia de segurança, a qual faz parte das ganâncias da indústria farmacêutica. Surge a pergunta, que grau de entendimento tem estes sujeitos que se dizem "gurus", "devotos", para impor normas como uso de um boçal ou re...

“Dhanvantari Swami: O Mestre do Sorriso Corporativo Espiritual”

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Sátira: Uma viagem transcendental pelas curvas suaves da diplomacia gurucrática  “Prabhupāda é a base. Mas o GBC é o teto. E você mora no porão.” — Interpretação livre de uma aula de domingo Na constelação dos gurus pós-1978, poucos brilham com o mesmo brilho fosforescente da obediência institucional como Sua Santidade Dhanvantari Swami. Uma mistura delicada de mansidão, retórica institucionalizada e um português de dar inveja ao Google Tradutor, Swami Dhanvan — como é carinhosamente apelidado — conquistou o coração dos devotos e das atas da GBC com igual destreza. 1. O carisma que suaviza contradições Com seu olhar sereno e fala pausada, Dhanvantari Swami poderia convencer um ateu de que tudo é por vontade de Kṛṣṇa — inclusive as comissões e as eleições de gurus. Suas palestras são um verdadeiro passeio por campos de flores espirituais, onde cada crítica à liderança vira uma ofensa ao “coração de Prabhupāda”.  “Se você quiser saber o que Prabhupāda pensa, pergunte ao GBC.” — ...

A Bhagavad-gītā Que Prabhupāda Não Escreveu: O Legado Editado de um Ācārya

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  Introdução: quando editar é alterar a tradição Em 1972, a primeira edição da "Bhagavad-gītā Como Ela É" foi publicada pela editora Macmillan, trazendo ao Ocidente a tradução e os comentários de A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupāda. Não era apenas uma tradução técnica do texto sânscrito — era uma revelação viva, transmitida por um mestre autorrealizado dentro da sucessão discipular (paramparā) autêntica do Vaiṣṇavismo Gaudīya. Prabhupāda não apenas traduziu os versos: ele os viveu. Suas palavras carregavam o peso da realização espiritual. Ao afirmar que aquela era sua “edição final”, Prabhupāda reforçava a autoridade e a completude de seu trabalho. Porém, após seu desaparecimento físico em 1977, a obra foi significativamente alterada. Sob a liderança de Jayadvaita Swami, um dos editores da ISKCON, foi lançada uma nova edição da Gītā em 1983, com mais de mil mudanças — muitas delas feitas silenciosamente, sem aviso aos leitores ou aos discípulos do autor original. Este a...

Mais perigoso que um demônio?

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O que a estupidez tem a ver com espiritualidade (e com a ISKCON) “Sempre e inevitavelmente subestimamos o número de estúpidos em circulação.” – Carlo M. Cipolla A espiritualidade deveria nos conduzir à sabedoria. Mas e quando ela se torna palco para a irracionalidade organizada? O historiador Carlo Cipolla escreveu um ensaio icônico sobre a estupidez humana, com cinco leis provocadoras que, curiosamente, ajudam a entender certos desvios dentro de organizações religiosas — inclusive na ISKCON, a Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna. Vamos analisar essas leis, uma a uma, e ver o que elas revelam sobre os bastidores do poder espiritual. 1. Sempre há mais estupidez do que imaginamos A primeira lei diz que subestimamos o número de pessoas estúpidas ao nosso redor. Em ambientes religiosos, essa ilusão é ainda mais forte: tendemos a confundir devoção com discernimento. Mas o histórico da ISKCON mostra o contrário — pessoas em cargos elevados tomaram decisões desastro...

A Carta de 9 de Julho de 1977: O Documento Central da Questão Ṛtvika

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Entre os muitos documentos e gravações deixados por Śrīla Prabhupāda, um deles se destaca com clareza, simplicidade e autoridade formal: a carta datada de 9 de julho de 1977 . Para os devotos que defendem o sistema ṛtvika, essa carta representa a instrução final e conclusiva de Śrīla Prabhupāda sobre o sistema de iniciações na ISKCON . Neste post, vamos entender seu conteúdo, seu contexto e por que ela se tornou o ponto de apoio central do argumento ṛtvika . O Contexto da Carta No início de julho de 1977, Śrīla Prabhupāda estava em Vṛndāvana, fisicamente debilitado, mas ainda guiando a sociedade com clareza. Diversas perguntas estavam sendo feitas por líderes da ISKCON sobre como continuar as iniciações, já que Prabhupāda não podia mais viajar ou conduzi-las pessoalmente. Em resposta, ele instruiu diretamente seu secretário, Tamāla Kṛṣṇa Gosvāmī , a redigir uma carta formal, endereçada a “Todos os Templos Presidentes de Templos” e “Todos os GBCs”. O Conteúdo da Carta A carta d...

Śikṣā vs. Dikṣā: Entendendo os Papéis do Guru à Luz das Instruções de Prabhupāda

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No coração da vida espiritual vaiṣṇava está a figura do guru . Mas o que exatamente significa ser um guru ? E qual é a diferença entre um śikṣā-guru (instrutor espiritual) e um dikṣā-guru (guru iniciador)? Essa distinção tem um papel central no debate contemporâneo sobre o sistema ṛtvika proposto por Kṛṣṇa-kānt Dāsa no livro A Ordem Final . Muitos devotos acreditam que um melhor entendimento desses dois papéis pode ajudar a resolver tensões e confusões dentro da ISKCON. 1. O Guru no Caitanya Vaiṣṇavismo No Bhagavad-gītā (4.34), Kṛṣṇa instrui:  “Tente aprender a verdade simplesmente aproximando-se de um mestre espiritual. Indague dele submissamente e renda-lhe serviço. A alma auto-realizada pode lhe dar conhecimento porque viu a verdade.” Essa é a base da tradição discipular: receber conhecimento transcendental através da submissão ao guru , que age como representante de Kṛṣṇa. 2. O Śikṣā-Guru: O Instrutor Espiritual O śikṣā-guru é aquele que oferece instrução, orientação, exemp...

Ṛtviks e a GBC: Como a ISKCON Reagiu à Proposta de Kṛṣṇa-kānt

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  Desde a publicação do livro A Ordem Final , de Kṛṣṇa-kānt Dāsa, uma pergunta paira no ar entre muitos devotos sinceros: por que a GBC rejeitou tão firmemente a proposta ṛtvika? Neste artigo, vamos entender como a liderança da ISKCON respondeu à tese de que Śrīla Prabhupāda nunca instruiu seus discípulos a se tornarem dikṣā-gurus após sua partida, e por que esse tema continua tão sensível mesmo décadas depois. O Contexto da Proposta Ṛtvika A proposta central apresentada por Kṛṣṇa-kānt é que Śrīla Prabhupāda estabeleceu, em sua carta de 9 de julho de 1977, um sistema de iniciações que deveria continuar após sua partida física , com representantes (ṛtviks) conduzindo cerimônias em seu nome — mantendo-o como o único guru iniciador da ISKCON. Segundo essa visão, todos os novos devotos iniciados após 1977 continuariam sendo discípulos diretos de Prabhupāda , mesmo sem sua presença física. A Primeira Reação Oficial da GBC A Governing Body Commission (GBC), órgão administrativo ...

A Questão Ṛtvika: Entendendo a Proposta de Kṛṣṇa-kānt

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Você já leu A Ordem Final de Kṛṣṇa-kānt Dāsa? Este livro tem gerado reflexões profundas entre muitos devotos da ISKCON ao longo dos anos. Com uma abordagem minuciosa e fundamentada nas instruções de Śrīla Prabhupāda, A Ordem Final propõe uma análise crítica sobre o sistema de sucessão de gurus dentro da instituição, questionando se a forma atual realmente segue os desejos e diretrizes deixados por nosso fundador-ācārya. Neste artigo, vamos explorar as principais ideias apresentadas por Kṛṣṇa-kānt, revisar os argumentos centrais do livro e entender por que ele continua sendo relevante — e até mesmo incômodo — para tantos devotos sinceros que buscam alinhamento com a vontade original de Śrīla Prabhupāda. 1. Contexto Histórico: O que aconteceu após a partida de Śrīla Prabhupāda? Quando Śrīla Prabhupāda deixou o corpo em novembro de 1977, a ISKCON enfrentou um momento decisivo: como garantir a continuidade do discipulado e da missão de Caitanya Mahāprabhu? Logo após sua partida, foi estabe...